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cronicas-->Tudo bem; nada -- 14/11/2001 - 11:50 () Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
TUDO BEM; NADA
Roberto Corrêa

Parece que estou pensando no Bin Laden (aliás, andei com pesadelos, onde volta e meia pronunciava o nome Bin Laden), mas realmente esse fanático bilionário saudita abalou as estruturas mundiais, não apenas aquele quarteirão de Manhattan. Os atentados perversos e dolorosos foram tão inimagináveis e além das expectativas que nenhum grupo terrorista os assumiu, segundo comentarista de política internacional.
Com isso , o poderoso país, líder mundial, vai ter de fazer exame de consciência e se inteirar de que não são absolutos, não podendo impingir a todos os países do mundo tudo aquilo que lhe dá na telha. Vendiam armas, bombas, tecnologia de guerra etc. Será que vão continuar assim, inclusive ensinando através dos filmes de Hollywood o b a bá do terrorismo, da violência, da espionagem, do gangsterismo etc. ? Aliás, acabo de ler no Estadão (caderno 2 de 22 de setembro último), algo semelhante ao meu pensamento: " o imaginário cinematográfico tem mais a ver com os atentados da semana passada e seus desdobramentos do que supõe a vã psicossociologia; Susan Sontag já dizia há mais de trinta anos, que a matéria da ficção científica não é a ciência, mas a destruição."
Ignoramos como será essa guerra contra o terror, corporificada em Bin Laden. O presidente Bush não quer mais palavras, mas ação. E as tropas americanas de todos os tipos se deslocam para a região do Afeganistão . Será conveniente essa guerra contra o terror, aparentemente invisível ? Se no Afeganistão existem bases terroristas e podem ser destruídas impedindo futuros atentados, logicamente a operação belicosa é válida, pois cogita de prevenção. O problema é que vingança reivindica vingança e assim cairemos em batalhas sem fim. Nós aqui do nosso cantinho , onde não deixamos de ler o Livro dos Livros, sabemos que nele se encontram descrições de guerras constantes de extermínio de povos, lutas inominadas, com crueldades imagináveis e inimagináveis, motivadas pela desobediência aos oráculos divinos, razão pela qual encaramos com naturalidade mais esse episódio da história.
Neste mundo atual, ante tantas ofensas aos preceitos divinos, com total predomínio de um materialismo absoluto, as cortes celestiais momentaneamente (assim espero e desejo), abandonaram o incrédulo homem contemporàneo, que agora vai se virar e espernear, sozinho e por algum tempo, com os horrores do terrorismo e da guerra, afora os assaltos e tiros da bandidagem doméstica. Tudo bem, portanto, é eufemismo que usamos em nossos diálogos coloquiais. Aliás o importante, como deixo com frequencia transparecer naquilo que escrevo, é que estejamos bem preparados para comparecer diante de Deus, nosso Criador, quando assim Ele achar conveniente. Morte coletiva, tristíssima e impensável foi o que aconteceu com os passageiros dos "boings torpedeiros" e com aqueles que se encontravam nos locais fatídicos. Mesmo assim , a morte foi de cada um individualmente. Que a misericórdia divina lhes tenha sido favorável e que repousem em paz no reino dos céus.
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