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cronicas-->De pensar morreu um burro -- 26/10/2001 - 21:14 () Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
DE TANTO PENSAR
Roberto Corrêa

Sempre se ouviu dizer que, de tanto pensar morreu um burro. Jamais entendera esse ditado, frequentemente repetido. Todavia, nas minhas leituras filosóficas-religiosas, deparei com a história do burro de Buridan ou Buridão que tornou clara as razões do provérbio. O burro de Buridan - morto de fome e de sede -, foi posto à mesma distància de um monte de aveia ou de feno e de um balde d´água. Teria morrido, pois , como animal irracional ficou pensando (?), indeciso : comeria primeiro a aveia ou beberia primeiro a água ?
Talvez inspirado nessa mesma historieta tenha nascido o provérbio chinês de que mais vale a má decisão do que a indecisão. De qualquer forma, porém, motivou-me a abordagem do tema o fato oposto de que , nos dias atuais, ninguém morre de tanto pensar, muito menos o pobre do burro. Aliás, parece que na atualidade, os pensamentos se encontram todos enlatados, descartáveis a qualquer momento, e se encontram sob multifárias embalagens nos shoppings da vida. Tudo, tudo pode ser encontrado em cedês, cedês-rooms, fitas cassetes, videocassetes, disquetes, softwares etc. isso para não se falar em livros, revistas e jornais que já se tornam obsoletos.
Em assim se considerando, parece-me, outrossim, que os maiores de sessenta estão se sentindo cada vez mais isolados e intranquilos porque, a bagagem cultural que lhes dá sustento vai aos poucos desaparecendo ou se tornando inútil. A população jovem que predomina, se alimenta dos "enlatados"- o que evidentemente não é nada saudável, inobstante procure por todas as formas modernas ( "malhação", regimes, spas, "correções" plásticas) manter-se hígida e na crista da onda. O pensamento dessa jovem população não vai além das preocupações económicas e de saúde, isso tudo para seguir as máximas do epicurismo que, sem dúvida alguma é a filosofia dominante. Não se pensa mais em Deus. Os "enlatados" que falam Dele não têm a aceitação devida, porque as forças do mal sabem aproveitar as fraquezas humanas, mais interessadas em bobagens e futilidades.
Mas, ao final, cresce uma grande insatisfação. A felicidade não está sendo encontrada. Muito pelo contrário, a onda de violência que não desaparece, amedronta a todos pois a liberdade de locomoção está sendo limitada pelo temor dos assaltos e da bandidagem selvagem! Pensa-se em alguma solução ? Sim, todas prescindindo da presença de Deus, entidade meramente decorativa e de ficção para a grande maioria que deve decidir pela sociedade. Como não se trata do burro de Buridan, mas de seres racionais é necessário decidir, por a decisão em prática, sob pena de perecermos, como o famoso burro. Como acabar com a violência ? Vou apresentar ocasionalmente , e para encerrar três medidas a serem adotadas, sem as quais daqui a 50 anos ainda se estarão fazendo experimentações diversas e infrutíferas. Primeira : construir presídios de segurança máxima e dar combate sem trégua aos marginais efetuando-se patrulhas noturnas nos principais pontos da cidade (a partir das 18 horas); segunda (a mais fácil e imediata) restringir ao máximo e programar para determinados horários, os noticíários sobre crimes e assaltos; terceira: incentivar a educação moral e religiosa inclusive incrementando a frequência escolar, melhorando o padrão de ensino, logicamente com remuneração digna para os mestres.
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