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cronicas-->A carne é fraca -- 02/07/2001 - 21:31 () Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A CARNE É FRACA
Roberto Corrêa
Muito fraca. E o pior é que não encontramos à mão meios acessíveis par fortalece-la. Antigamente (oh! que saudades que tenho da aurora da minha vida!), quando tínhamos problemas espirituais, procurávamos uma Igreja para nos recolhermos e rezar. Se o caso era difícil ou complexo, procuraríamos ainda ouvir os conselhos de um sacerdote, de preferência o confessor ou o pároco. Hoje, os tempos mudaram: inúmeras Igreja se encontram fechadas (abertas só para cerimónias), o número de sacerdotes é insuficiente para atender confissões e dar orientações, face -outrossim-, ao crescimento da população e, desta forma, temos de carregar por mais tempo o nosso pacote de dúvidas e pecados.
Carregando esse pacote de dúvidas e pecados, geralmente não temos com quem desabafar. Muitos procuram os analistas, porque os amigos - bons amigos -,se encontram carentes, a maioria das vezes, do pábulo espiritual que precisamos. Eles, coitados, como a carne é fraca, também são vítimas dessa desastrosa mídia que lança, sexo e nudismo a todas as horas, sob variadas formas e aspectos.Desta forma são enfraquecidas as resistências morais, dificultando ou impedindo se tomem medidas saneadoras ou salvadoras. Dominados e debilitados pelas atrações e tentações da carne, o pobre homem contemporàneo quer, em vão, soluções para os problemas que o afligem.
Quer reagir, mas não encontra apoio. Teme ser chamado de moralista ou falso moralista (não faz muito ilustre professor de jornalismo criou a expressão moralista de plantão ), porque anda com o pé em duas canoas e não quer se indispor com a maioria permissivista que o cerca e eventualmente o aplaude. Mas, como não se reage adequadamente, se contemporiza: tomam-se decisões aparentemente importantes (criminalizar o porte de armas e a ausência de registro de armas de fogo, aumentar as penas para os delitos de trànsito etc.)
Esperemos dias melhores. Talvez não os vejamos, pois, poetiza Camões melancólica, mas encantadoramente : E a nossa vida escassa/ Foge tão apressada/ Que, quando se começa é acabada.

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