Usina de Letras
Usina de Letras
27 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63684 )
Cartas ( 21373)
Contos (13316)
Cordel (10369)
Crônicas (22594)
Discursos (3253)
Ensaios - (10820)
Erótico (13604)
Frases (52140)
Humor (20224)
Infantil (5677)
Infanto Juvenil (5037)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1388)
Poesias (141136)
Redação (3385)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2446)
Textos Jurídicos (1980)
Textos Religiosos/Sermões (6422)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
cronicas-->Cabaça, cuia e coité -- 30/09/2013 - 01:38 (Brazílio) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Cabaça, cuia e coité

Veio o plástico e acabou com tudo. Se resiste algum desses objetos, é pelo

esquecimento, ou porque dura mais. Bem cuidado, que fique aclarado.

Na cuia levava-se e se lavava o arroz, por exemplo. E como era fácil segurá-la pelo

cabo, bem roliço, ao alcance de qualquer boa empunhadura.

O coité, ou será cuité?, esse era meio coco, geralmente com um `olho` ou dois

simulados, quando não era a outra metade, com o olhinho já furado. Servia para

pescar água do pote. Ou quando se levava o pote à cabeça, junção amaciada pela

rodilha, o coité é que se colocava, como um barquinho, na superfície da água para, na

ponta das ondas, reduzir-lhe as quedas.

Já a cabaça, seria pra guardar cachaça? Água boa não ia pra cabaça a toa. Era na

bilha, ou `bia`, que de lá se a bebia. Frisquinha.

E ainda se diz que o mundo ficou mais prático. Ou mais plástico? Só falta ver os

homens da remota Nova Guiné, ou Papuásia, trocarem as cabaças afiladas e longas -

com que ritualmente mantêm seus membros de pé e embainhados - por tubos de PVC.

Tubo é possível.
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui