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cronicas-->O homem só -- 14/04/2001 - 10:48 () Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
 O HOMEM SÓ
 Roberto Corrêa


O homem, essa maravilhosa criação divina, a obra prima do Universo, é uma individualidade que vive absolutamente só. Causa-nos estúpida admiração portanto, que filósofos, sociólogos e assemelhados tenham construído teorias absurdas como o nazismo, facismo e o comunismo avassalador - aceitas por multidões incalculáveis - o último somente agora estrebuchando, quase no final do século XX. Só nos tranquilizamos porque relembramos a informação bíblica de que o número de tolos é infinito (numerus stultorum est infinitus), complementado pela mística mensagem de que "muitos são os chamados, poucos os escolhidos."
Nas agitadas urbes e metrópoles contemporàneas, a nossa primeira impressão é de que o homem é um ser coletivo. Vive coletivamente, dependendo dos outros nos seus mínimos detalhes.. Tal dependência o socializa, em grau maior ou menor, a ponto de tornar-se simples autómato, requintado robó que se arrebenta com as eventuais falhas da programação, inevitáveis face às permanentes ou inarredáveis crises da vida
Mas, num determinado momento se pararmos para pensar, refletir e meditar; se nesse precioso tempo nos deslocarmos para a solidão do campo, onde só a natureza existe , o céu azul, árvores, vegetação, a água de uma nascente, o canto dos pássaros e o chão que pisamos, é induvidoso concluir: estamos sós, absolutamente sós. Nós , o mundo e Deus. Então sentimos a plena individualidade, a absoluta independência de todos e de tudo. Nesses momentos de solidão podemos compreender, a maravilhosa importància da criação humana, obra de um Ser Superior que nos infundiu a centelha da imortalidade.
Não nos é possível, porém, nos deter no isolacionismo. Não podemos viver isolados o tempo todo. Outros indivíduos como nós, os semelhantes, os nossos irmãos, têm a mesma procedência, os mesmos ideais, igual destinação. Precisamos conviver em harmonia fraternal e mutuamente nos unindo e colaborando. E´ a sociedade natural que , se prevalecesse sem desvios, evidentemente teria transformado a terra num paraíso. O homem, infelizmente, acariciando e não resistindo as profundas inclinações para o mal, tumultua a própria existência gerando os angustiosos e abundantes conflitos, fartamente conhecidos.
Todavia, não podemos desanimar. Reconduzidos à dignidade de Rei do Universo, reconfortados com as reflexões na solidão telúrica - real ou criada -, batalharemos para multiplicar e frutificar os talentos recebidos, seguros de que, da unidade individual perfeita ,surgirá a sociedade que sonhamos.











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