Há tempo ando querendo escrever alguma coisa sobre a mulher. Mas, sinto-me paralizado. A mulher avançou tanto na sua equiparação com o homem, que nos amedrontamos em afirmar que ela é diferente. Hoje, praticamente, não há nada que o homem faça que a mulher também não seja capaz de fazer. Exemplifiquemos : a mulher luta box, joga futebol , integra as Forças Armadas, trabalha na construção civil etc.
O que me intriga e acho estranho (?!), é que o homem , salvo as exceções de praxe (nos tempos atuais excessivamente estimuladas e toleradas), não tenha interesse algum em se assemelhar à mulher, seja usando roupas femininas, seja executando serviços inerentes ao ex-sexo frágil, como lavar, passar, cozinhar, cuidar do asseio da casa e das crianças etc. E´ verdade que a demolidora marcha feminina pela igualdade em tudo , segue em frente esmurrando os machistas, louca para os tornar eunucos e segura de que - algum dia -, alcançarão aquele desiderato impossível.
Tenho para mim que esse avanço feminino só é detido por aquela muralha intransponível chamada maternidade. As arrojadas feministas quereriam que os homens se tornassem mães, porém não há clonagem ou transplante existente ou para ser inventado que possam alterar a fundamental genética da natureza. Para falar ou escrever sobre a maternidade temos de dulcificar a vóz, socorrermo-nos dos poetas e das poesias, emaranharmo-nos pela via láctea dos sonhos e ajoelharmo-nos ante a mulher que é mãe.
A grandiosidade e a importància da geração de uma vida pode ser comparada à imensidão do Universo, aos ignotos mistérios da Divindade, à alegria inenarrável de sermos criaturas predestinadas , filhas do próprio Deus. Aí está a grandeza da mulher. Aí se encontra o seu ideal máximo, o seu valor inestimável, inigualável, insuplantável. Esse o ideal que o verdadeiro feminismo devia perseguir. Não aquele fajuto e impossível de querer se igualar ao homem. Homem e mulher são complementares um do outro : rei e rainha. A mulher é mais delicada , criada não do barro , mas da costela do Adão. Mas, ela é forte na sua delicadeza e o seu "sim" caracteriza vida e salvação , como o "sim" de Maria, mãe de Jesus. Elogios para a mulher.