Como funciona a cabeça de uma pessoa que diante de injustiças gritantes tenta justificá-las em nome de um "plano superior?" Tem cabimento uma sandice dessas?
Que espécie de conceito tem nos livros doutrinários, a seita que tendo feito milhares de vitimas, nos seus sanatórios psiquiátricos, tenta agora, diante das evidências dos equivocos cometidos, conclamar os prejudicados a esquecer?
Considero ação de quem tem muita "cara de pau", coisa de sínico, a apropriação de bem alheio e ainda, ao tentar justificar o crime, dizer fazer parte, isso tudo, de um "plano espiritual".
Sabe aquela situação em que voce atoxa uma pimenta e-nor-me no olho de uma pessoa e logo após pede-lhe que esqueça, afirmando que vai passar? É coisa de gente normal isso?
É produto da sanidade de uma seita agir como se nada tivesse acontecido, desmerecendo os prejuizos causados, considerando- os suportáveis, diante de tanta notoriedade dos malefícios?
Pode passar pela cabeça do cidadão normal ter que dizer coisas que agradem aos assassinos malditos da seita, para que haja, no mínimo, a esperança de receber o que lhe garante o direito?
Não seria coisa de politico provinciano, ladrão contumaz, fazer suas vitimas conclamarem, aos quatro ventos, as idéias que acham corretas, para em troca, ofertarem a espectativa de um direito legítimo?
Isso também evoca coisa de deputado federal canceroso, de prefeito caquético e vereadores corruptos que se utilizam das crenças para atingirem seus objetivos ocultos.
Isso tudo pode lembrar a situação em que mãe e filho de dez anos, jantam na cozinha de uma casa. Para que o menino possa usufruir o direito de ingerir o alimento que a mãe possui, é obrigado a dizer que o que ela professa é bonito e correto.
Trocando em miúdos seria mais ou menos assim: "Come filho, mas fala que a mamãe não é louca e que sempre tem razão, fala! Se não falar, não vai comer nada e ainda por cima vai apanhar!"
É correto isso? Não é Ã toa que o ensino público no Brasil está vivenciando o caos jamais visto em toda a história da república. Não é Ã toa que os alunos, nas classes de aula sejam mais agressivos do que aqueles alunos do passado.
No meu tempo de criança, quando a professora depois de ser espancada pelo marido ou recebido a cobrança do aluguel atrasado, entrava na classe e, muito louca, descontava seus males na cabeça, nas orelhas e na cara dos alunos, voltando pra casa aliviada, ninguém afirmava haver erro em desoprimir as tensões, no lombo daqueles que não podiam defender-se.
Hoje a situação se inverteu: se a loucura do professor o leva além das intrigas mesquinhas, em que lança aluno contra aluno, e parte para a agressão física, logo tem o seu carro avariado, ou até mesmo pode ser agredido.
Se para receber o que me pertence eu seja obrigado a concordar com algo incorreto, reverenciar deputado, prefeito e vereadores que me enojam, então podem esquecer. Creio em Deus, meu amigo, e é o que me basta.