Não são todos os que têm ouvidos para ouvir e olhos para ver. E quando isso acontece, a inveja, o ódio e a danação da ignorància, ao se acercarem da santidade de Jesus, podem causar muitos males.
Por isso é necessário, Ã s vezes abrirmos algumas portas, tirando-as até, se necessário for, para que possamos realmente, distinguir a malignidade que vaporiza dos primitivos.
É preciso cuidado eis que os adictos ao álcool, ao tabaco e à s drogas, têm concepções e reações diversas sobre todos os temas veiculados pelas mídias.
Um louco, ou um grupo de malucos composto de concubino, concubina e filha, podem reagir atirando pedras ou lançando-se contra alguém que os expõe ao flash da máquina fotográfica.
São formas de reação. Certamente alguém sensato, cordato, com bom senso, e prudente regiria como a maioria das pessoas agem numa situação semelhante: racionalizando a dificuldade que se lhe assoma.
É sabido que a violência que se emprega é, antes de tudo, um recurso de quem não tem mesmo outro argumento. Ora, quem não tem com o que debater um problema, nada mais demonstra do que a miserabilidade espiritual, a escassez de elementos racionais para a solvência das questões. São os pobres, os indigentes de espírito.
Quando você encontra pela frente tanto o bruto agitado impregnado pela pinga, tabaco ruim e drogas, que lhe ameaça de morte atirando-lhe pedras, como um janota, sua concubina psicótica, e filha histérica a avançarem sobre você, por questões de somenos importància, pode concluir que são pessoas no limite da insanidade.
Podemos até arriscar alguns palpites: gente assim tem mania de grandeza, de que são ricos, poderosos, influentes, e capazes de dispor a vida do semelhante assim como dispõem as latinhas de cerveja e bitucas de cigarro que consomem.
Essa superestima de sí mesmo, das próprias qualidades, são indícios de uma das doenças mentais que mais afligem as pessoas neste princípio de século: a paranóia.
Para quem não sabe paranóia é um tipo de loucura, de psicopatia, caracterizada por ambições e de suspeitas, que depois se acentuam, evoluindo para delírios de grandeza e persecutórios.
Viver é mesmo muito perigoso.