Se a maldade não for logo substituída pela compaixão, pela solidariedade e filantropia, os problemas náo se acabarão nunca. Aliás tornar-se-á cada vez mais complicado o conforto pessoal.
Soa muito estranho, esquisito até, buscar digamos, a felicidade danando alguém. Infernar o outro, o próximo é um equívoco tremendo.
A compaixão pelos males alheios, a consciência de que o maldoso pratica seus maus-tratos ou por grande desconforto próprio ou por desconhecimento da verdade, certifica-nos que o caminho da paz passa mesmo pelo altruísmo.
Quem é que pode fazer o bem, ou mesmo abster-se da prática do mal, completamente intoxicado pelo tabaco, pelo álcool e ainda crendo em conceitos equivocados, distantes da realidade ?
Compreender o agente do mal, perdoá-lo, não significa necessáriamente a concórdia com suas atitudes malignas, nem mesmo que devemos descuidar da prevenção, do cuidado que se deve ter para não sermos prejudicados por seus enganos, seu equívocos.
O equilíbrio, o bem estar pessoal e da família depende também da veracidade das pessoas que ocupam o poder politico. Sim porque como se sentiriam os cidadãos residentes em locais onde as ruas não são pavimentadas por não haver - por surrupio - dinheiro para isso?
Como se sentiriam as pessoas que apesar de pagar seus impostos em dia, quando precisam, não encontram o atendimento médico básico?
Não é mesmo desesperador ter de levantar-se as 4:00 da madrugada, para depois de tomadas as conduções necessárias, chegar ao local de trabalho as 10:00 da manhã?
Não podem ser benígnas as intenções daqueles que praticam murmurações raivosas durante as madrugadas. Mil razões podem existir para motivá-las. Mil razões podem fundamentá-las, mas não terão nunca, como substrato, o conforto próprio, o bem estar pessoal.
Gentileza gera gentileza. E a maldade, para termos um mundo melhor, não pode gerar maldade. Transformando mil males recebidos de alguns, em mil benevolências para outros tantos, assegura aos seres humanos a tão necessária e sempre buscada paz.