Com surpresa, recebo sua mensagem circular, cordial e comovedora, em que fala do término do contrato de trabalho, do aprendizado, da felicidade em realizar algo produtivo e pede desculpas por desacertos prováveis, que (sinceramente!) não houve.
Infelizmente, o prazo de permanência do estagiário na empresa é limitado (talvez para o bem dele); entretanto, na vida, tudo tem os seus limites.
Claro que tê-la trabalhando aqui todo esse tempo foi de reconhecimento e de alegria.
Por ser bem mais velho (você pode até ser minha neta), suponho que possa mencionar algumas palavras de entusiasmo e de firmeza: você é muito jovem, saudável, criativa e esforçada. Não deixe o tempo transcorrer simplesmente. As oportunidades aparecem (por sorte ou não, sem aviso, nem sempre duas vezes no mesmo lugar e hora); não as desperdice. Continue os estudos. Aprender não tem fim. O retorno é gratificante. Tenha propósito de conquista e de domínio -- (aliás, já é vencedora: o fato de trabalhar, com tão pouca idade, credencia-me a afirmá-lo) --, creia, primeiramente em si, que logo, logo concretizará seus ideais.
De igual forma, peço desculpas. Se algo a desagradou (com certeza!), foi inconsciente. Por tudo, muito grato.
Feliz ano novo junto dos familiares!
Com estima,
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(*) Por ocasião do e-mail-circular de uma estagiária (30/12/2003, 15:26h).