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cronicas-->VIVER REALMENTE -- 23/06/2006 - 18:06 (Cheila Fernanda Rodrigues) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


O mar sempre foi um amor tão forte dentro de mim, mas ao mesmo tempo um sinónimo de medo. Mais fácil era questionar o tanto de mistério que há nessa imensidão de água, assim como no amor. Não há um momento sequer em que seja o mesmo, embora pareça sempre igual. Por quê?! Por quê?!
Sempre que eu ia à praia, prometia-me que só ficaria me encantando com o mar, navegando meus olhos naquela imagem. Admirando, amando platonicamente. Assim como costumava platonizar o amor. A atitude mais próxima de enfrentamento do medo era caminhar pela borda, molhando os pés e, ao final do passeio, dar-se ao luxo de apenas molhar o corpo com as mãos. Exatamente como no amor.
Na mais recente viagem em que fui ver o mar, decidi encarar o medo. Assim como o amor. Fui me entregando devagarinho. A primeira onda que me derrubou, acessou o medo, mas incontinente o presente se incorporou em mim e, livre dos porquês e da racionalização, eu realmente estava vivendo a vida. O mar e eu éramos um só, assim como o amor. E eu ria muito, o tempo todo.
Ao pular as ondas, a explosão de bolhas salgava minha boca e adoçava minha vida, assim como o amor. No que veio uma onda muito forte, enfrentei-a. Entreguei-me, deixei-me levar... Afundei, mas emergi logo, livre para continuar, assim como no amor. Quem ficou encravado no fundo do mar foi o medo.
Dando pé ou não, eu estava completamente ali, vivendo o mar e o amor. Saboreando a vida, com sal, com sol, envolta nas ondas, fortes ou fracas. Não havia nada melhor, porque o melhor era o que eu vivia ao sorver a vida.
Aprendi que é o dar de cara, ou dar a cara para bater que significa ficar inteiramente no presente. O medo leva ao passado, para se esconder, ou ao futuro, para fantasiar.
Agora vivo o momento, com tudo que ele tem, assim como o mar, assim como o amor, tanto na calmaria quanto na tempestade.
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