Desde o século passado temos de aceitar um estranho procedimento de se adiantar por uma hora todos os relógios do país, por cerca de quatro meses, e depois desse tempo, atrasá-los, voltando à normalidade. Todo mundo comenta esse chamado horário de verão, muitos o achando estupendo, porque voltam para casa mais cedo, outros o considerando péssimo porque perdem a hora de sono e assim por diante. Vai ano, vem ano, a rotina se repete e não adianta reclamar porque os comandantes do Barco Nação, aceitam os argumentos dos interessados diretos ou sejam, os produtores da energia elétrica. Esses argumentos, embora sejamos leigos no assunto, podem ser considerados fraquíssimos, pois representam economia de apenas 4 a 5% de energia. Ora, para se economizar essa bagatela, não são contalibizados os prejuízos que acarretam e que não devem ser poucos, não se cogitando do maior, que é mexer com o relógio biológico humano. O organismo habituado a horário de refeições, horário de trabalho, horário de descanso e sono etc., que se dane. O Estado é superior, o indivíduo deve se sacrificar pela coletividade, uma entidade divina! Isso, ao que me parece, rescende à comunismo, aquela filosofia criada por Marx que, apesar de oficialmente morta, procura sobrevir a todo custo.
A mania de se pretender estatizar tudo, induvidosamente, como salientei acima é rescaldo das tendências marxistas que agora se transmudam em discreto socialismo. Há pouco salientei a absurda lei que obriga as crianças com apenas seis anos de idade iniciarem a vida escolar. Querem afasta-las o mais cedo da educação familiar para impingir formação voltada para a coletividade. O alvoroço dos primeiros desencontros começa a surgir porque, nem todos os mestres concordam com essa imposição estatal. O referendo sobre o comércio de armas, também completamente inócuo sobre a pergunta, no fundo, reforçaria o pensamento dos ideólogos da socialização, para reformular o Direito a bel prazer, caso a pela resposta do povo fosse positiva, o que não ocorreu. Sobre a legítima defesa, direito natural, ínsito na consciência humana pretendiam suprimi-lo, capciosamente, considerando-a apenas como direito estatal, ou seja, única e exclusivamente permitido e executado pelo onipotente Estado.
Portanto, caros leitores, esta na hora de deixarmos de ser muito ingênuos, confundindo delicadeza e modéstia com humildade. O cristão precisa exercitar-se na prática da verdade e não se olvidar que precisa lutar sempre, inclusive, contra prescrições formalmente legais que, em seu bojo, trazem o ranço de ideologias superadas, beneficiando entidades abstratas, deixando o pobre ser humano oprimido por sacrifícios desnecessários.
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