Depois do Natal vem o cansaço, pois no mundo consumista de hoje há aceleramento de compras nessa época do famoso Papai Noel que à s vezes presenteia todos, não só as crianças, mas familiares e amigos. Surgem também as estatísticas de quanto o comércio lucrou ou deixou de lucrar, quais os brinquedos ou objetos mais vendidos e assim por diante. O que é "sintomático" é que quase não observamos nas manifestações visuais, escritas ou verbais - salvo no restrito campo das Igrejas e Templos Evangélicos- referências, à origem e conceito da festividade natalina. Estranhei muito, este ano (2004), não encontrar nos cartões natalinos mais corriqueiros a expressão "feliz natal", substituída pela laica e mundana "boas festas". Assim, para os apoucados cartões que envio, fui obrigado a criar redação própria. A minha satisfação, porém, foi constatar esse protesto no jornal nacional (JN), onde pastores evangélicos - nos Estados Unidos- bradavam contra essa indignidade, inclusive recomendando boicote à s compras, quando possível.
Li, num folheto paroquial, na mensagem transmitida, o belo ensinamento de que o Natal significa começo da vida humana de Jesus e que nos motiva também a recomeçar ou continuar a nossa própria vida dentro dos princípios cristãos, hoje tão postergados. Aliás, de há muito ando intrigado, como os meus bons amigos leitores, certamente, como pode a subversão de valores causar tanto mal à humanidade. Éramos moços e hoje já idosos constatamos que a caminhada da cristandade continua titubeante, ao invés de - com o aperfeiçoamento espiritual que todos deveríamos ter tido-, essa mesma cristandade deveria, também, ter alcançado patamares superiores tanto na vida espiritual, como material. Essa constatação não é fácil de ser traduzida em poucas palavras. O Divino Espírito Santo,porém, inspirou-me e em algumas andanças pela internet, deparei com explicações claras que espero repassa-las em meus textos futuros. Por hoje, apenas transcrevo trechos claros do Grupo Valores Humanos e Cristãos, Mérida, México, que arrematam o que estava pretendo dizer : situação cultural atual: o esquecimento da moral. Ao terminar este século de prodigiosos inventos, descobrimentos e progressos, somos testemunhas de uma dolorosa verdade: o esquecimento da moral. De que nos serve ensinar ciências, técnica, arte ou qualquer outra disciplina, se não aprendemos a ser cada dia mais humanos, mais pessoa, mais indivíduo responsável, respeitável e respeitoso da moral? Família e mestres, formadores dos valores dos indivíduos não são já suficientes para transmitir ditos valores devido aos atuais meios de contágio, consciente ou inconsciente, de antivalores e vícios, como são a pornografia, a prostituição, o vício das drogas, etc. O homem se endeusou: mediante o domínio da natureza e o adiantamento da ciência e da técnica não quer já respeitar nenhuma norma moral acima dos seus desejos: o que materialmente pode fazer, por que não faze-lo?
Visite o site que criei:www.domusaurea.com.br