Aquele maldito time não ia mesmo pra frente nem com rezas bravas. Haveriam cabeças de burro enterradas no campo? Na verdade, diziam que acharam até um cadáver em decomposição, dentro duma caixa preta de concreto, que havia por debaixo das arquibancadas do campo lúgubre.
Eu não poderia afirmar com certeza, se os ladrões que surrupiaram aquela dinheirama toda, durante anos, foram os responsáveis pelo afundamento daquela caravela obsoleta.
Mas posso afirmar, sem medo da falta, que o timinho sempre fora trampolim pra político safado. Teve nego que, a pretexto de defende-lo, e com a razão aparente de restaurar sua posição de realce, viu nele um palanque, uma rampa de lançamentos, donde se elevou a sinecuras monárquicas.
Faz parte da ideologia, que cerca o esquadrão fracassado, a quimera de que leva o nome da cidade pra outras plagas. O que se nota é uma vaidade terrível em torno d´algo que só produz frustração e mal estar. Os defensores desse timinho ridículo, querem mesmo aparecer. Tudo bem, se o que eles tivessem pra mostrar fosse algo elogiável e digno de exaltação. Mas pra time ganhador não é preciso pedir ao povo que prestigie. O povo sabe o que é bom e vai ao campo pra sentir-se feliz com as vitórias que assiste.
Um timeco, que vive do passado, não merece outra sorte do que aquela que o cerca. Os politicóides, preocupados com os desígnios daquilo que, falsamente, teimam em proteger, não têm como escopo e zelo, nada mais do que seu próprio destino e futuro político.
Senhores de engenho, comunistas falsos, políticos fajutos, usurpadores do dinheiro público, pudins de banha, e comunicadores medíocres, desejosos de confundir serviço público com serviço social, acercam-se dos que com tapas obscurantistas, limitam visões, elevando poltrões aos cargos diretivos da sociedade boquiaberta.
São os espertos que, quando abandonam o poder, deixam rastros indeléveis de destruição na coisa pública. São políticos profissionais que construíram suas vidas e a dos seus apaniguados com os surrupios ao tesouro público. Sãos os cupins na mesa nova, os fungos num órgão vital e a ferrugem no carro estimado.
São os degenerados da raça, que por terem escrúpulos de urubu, (aquele bicho penado que só se alimenta quando há morte ou destruição), desencaminham, corrompem e estupram aos humildes.
O Brasil não é o "filhinho de papai que vive com as mesadas do Fundo Monetário Internacional". Só mesmo corruptos primários poderiam conceber tais desatinos. São os infrutuosos, que por força dos furtos dos bens coletivos, levam ao descambo e declínio, parcelas enormes da população; são os politiqueiros, que por desamor, induzem ao suicídio destruindo famílias inteiras.
Das treliças sustentantes, daquelas telhas quentes de amianto, onde os resquícios da loucura, jazem ad perpetuam, os tais magnànimos senhores frutuosos, que por certo, possuem exagerada opinião sobre si mesmo, não poderão esconder, jamais, que aquela vesània toda foi obra do egoísmo e da incúria desalmada.
"Antes mesmo de ouvirdes os chiados das cigarras, no ano que vem, meus amigos e minhas amigas, vocês assistirão ao impeachment do Jarbas"... Leia o texto completo de O RELÓGIO, em contos.