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cronicas-->A PACHEQUICE -- 14/10/2004 - 11:19 (Fernando Antônio Barbosa Zocca) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A demência dominante naquela moringa curtida com cerveja de lata dava ao seu portador a cara de boçal, craque na prática de pachequices estonteantes. Por ser estúpido, retardado, não possuir mãe capaz e pai responsável, o ignaro resolveu lançar, na caixa d água do seu vizinho, um pacote inteiro de raticida.
A pessoa assassina, formada por um complexo de superioridade e preconceito de classe (não gostava de pobres), tomada depois pelo sentimento de remorso, procurou minimizar aquelas lembranças de homicida, frequentando um centro.
Naquele antro demoníaco só tinha degenerado, estuprador, ex-funcionários das autarquias, corruptos impunes, matricidas e parricidas. Era buscado por procuradores municipais hábeis na subtração das verbas da cidade.
Não estranhava a maior incidência do càncer nos membros daquele partido. Pudera! Só tinha gente que pensava em destruir o próximo.
Os prejuízos causados pela greve no poder Judiciário de Tupinambica das Linhas, seriam ressarcidos pelo presidente do Tribunal de Justiça e pelo Governador do Estado de São Tupinambá.
As omissões gravíssimas daquelas autoridades, em aplicar a lei, durante o movimento paredista, seriam as responsáveis pelos danos causados aos usuários do poder Judicante. E tinha mais: O Estado de S. Tupinambá perderia menos, do que perdeu com a greve, se concedesse os aumentos pleiteados.
O grupo esperto de advogados de Tupinambica das Linhas traçava planos nesse sentido. Faria parte da estratégia, a ampla divulgação pela imprensa escrita e falada, de todos os passos a serem dados pela equipe.
Mas a cidade corria sérios riscos. A corriola da seita maligna do plumado-louco concorria às eleições para o preenchimento do cargo de prefeito. Os assassinos da caixa d água faziam parte do grupo e se eleitos, teriam sob sua incumbência a direção do Serviço Municipal de Águas e esgotos da urbe.
Os matadores malditos gostavam de cães poodle, bebiam Skol em lata, fumavam cigarros finos e adoravam os cumprimentos nas praças públicas. Quando tomados por remorso insuportável os endemoninhados saiam com seus carros de luxo à cata (na casa dos seus congêneres) de garrafas pet e latinhas de cerveja, que reverteriam às obras de caridade. Eram iguais, ou piores, do que o càncer infantil.
Águas espraiadas? Ora, meu amigo, isso pra seita maligna (os assassinos da caixa) era fichinha, café pequeno. Eles só perdiam pra um mico: Mycobacterium, causador da tuberculose.


Os homicidas da caixa, manipulavam de tal forma a opinião pública que uma rainha se tornava (era vista como) incestuosa, e "transformavam" uma prostituta em donzela.
Que o senhor Deus piedoso, tivesse compaixão dos seus filhos moradores de Tupinambica das Linhas. Afinal, meu amigo, minha amiga e senhoras donas de casa: eles mereciam fins melhores do que a morte cruel por envenenamento covarde das suas águas.

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