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cronicas-->O Amor é o Fractal Mais Belo -- 15/05/2004 - 22:54 (Ivan Guerrini) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Uma nuvem não é uma esfera, uma montanha não é um cone, o latido de um cão não é regular e nem mesmo o relàmpago viaja em linha reta. Mandelbrot estava certo, porém se esqueceu de alguns fractais. A evolução E(t) não se dá igualmente em linha reta, mesmo que se criem expectativas para isso. Insights funcionam como saltos quànticos e não vêm de pura armazenagem de conhecimentos. Portanto, não dá para derivar a função E(t) e nem por isso ela não existe. O novo não é somente o diferente palpável e aceitável, mas é também o inacreditável, o imponderável, o invisível. Mesmo que o Pe. Quevedo nele não acredite. Por isso, medo de transgênicos não é medo do verdadeiramente novo. Aliás, esse só é medo para a Monsanto e para a Veja. A entropia funciona, mas a sintropia domina. Isto é, se quisermos. É preciso dizer a Mandelbrot que o amor é o fractal mais belo que existe, aquele que nunca tem forma definida. Um atrator estranho, como no Jurassic Park. Apesar disso, sua forma sempre ressoa com o espiritual que não se vê, mas que é o mais importante dos sutis. O amor estaria expresso num A(t) inexplicável. Diz-se, então, que o amor A(t) provoca saltos em E(t) que nenhuma equação bioquímica explica. Os hormónios não causam, só acompanham, emergem, assinam embaixo. Faz com que mesmo numa gélida noite de maio, o coração se sobressalte sem motivos clássicos ou aparentes. O amor A(t) também é uma função não-linear, meu caro Mandelbrot, tipo "Brownian motion", e, portanto, não derivável. Ainda assim, é a melhor das terapias e descarta qualquer prozac. Ioga e meditação podem servir de precursores. Pena que para os clássicos que só aceitam as funções lineares, A(t) não exista e E(t) seja função linear e quase paralela ao eixo do tempo. No infinito ainda precisarão evoluir. Se seu E(t) não dá saltos, é provável que você esteja lamentando a perda de tempo ao tentar entender os detalhes de um texto idiota e sem sentido em sua ótica. Nesse caso, é possível que sua ciência esteja mais para Descartes do que para Bohr. E que seu amor esteja mais para Freud do que para Neruda. Seria-lhe bem melhor para sua linear evolução, portanto, mudar de telinha e continuar comendo seus flocos de milho transgênicos com um bom e saudável açúcar refinado, ligadão no BBB.
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