É indubitável que haverá um renascimento religioso, pois o homem moderno exaurindo quase todas as possibilidades de eternização, não chegando sequer a prolongar a vida, enfastia-se do epicurismo e procura encontrar ou reencontrar as suas origens. E suas origens são divinas. Não adianta cientistas, filósofos, sociólogos criarem ou recriarem, inventarem, reinventarem, proclamarem, conclamarem que o homem é fruto da geração expontànea, provém do macaco, que o Universo existe há bilhões de anos - sua origem seria incognoscível (o Big-Bang representaria apenas uma teoria sobre o assunto) -, a Terra é a consequência de explosão solar ou estelar etc., etc., se a maioria acredita na criação divina.
Se proviemos de Deus e para Ele vamos (ninguém põe em dúvida o nascimento e a morte); se o elo que une o homem a Deus se chama religião, é de lógica transparente, meridiana, que precisamos estudá-la, compreendê-la e vivê-la na medida do possível. O afastamento de Deus vem de longa data - iniciou-se em séculos passados ( para não dizer que sempre existiu em maior ou menor escala) -, mas em nossos dias implodem e explodem acontecimentos (haja vista o fim do comunismo, o apogeu do erotismo), que nos fazem meditar, repensar e reequacionar o problema religioso.
Lógico que: se Deus é o Senhor absoluto, "até os cabelos da cabeça vos estão todos contados" (capilli cápitiis omnes numerati sunt), é evidente que os humanos não poderão reconstruir o mundo e as próprias vidas desprezando-O ou marginalizando-o. Tentativas foram feitas, mas as consequências e a desesperança da população estão aí, corporificadas em guerras, crises, tragédias et caterva... Por isso, acreditamos no renascimento das religiões, principalmente da católica, una, santa, apostólica. A crise que a afeta ( a deflagrada evasão para outras religiões) integra o contexto e é devida aos seus condutores - homens como nós -, eventualmente enfraquecidos ante as conjunturas do mundo, tão atraentes e enganadoras. A Igreja, fundada por Jesus Cristo, filho de Deus, é divina e perdurará até o final dos séculos. Sendo divina, não tem crises, preocupações. Os homens que a compõe e a dirigem é que podem se sentir preocupados, mas a barca de Pedro - nos tempestuosos oceanos da existência - segue seu destino impertérrita, rumo à eternidade. Todos - no exercício da plena liberdade - se encontram livres para acompanhá-la ou não. A grande opção é não perdê-la e perseverar até o fim na grande viagem da vida.
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