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cronicas-->O pecado desapareceu -- 18/04/2004 - 14:59 () Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O PECADO DESAPARECEU

Quando era moço, nas Igrejas, nas aulas de religião, volta e meia se falava sobre o pecado. Trinta ou quarenta anos depois, não mais frequento aulas de religião, porém , nas diversas Igrejas que tenho ido para cumprir o preceito dominical, há muito tempo não ouço pregações ou homilias tratando desse tema. Quando passo a meditar a respeito, estranho muito e chego a indagar a mim mesmo se realmente não é vantagem esquecer ou por de lado - por deselegante e pesada- essa palavra tão enigmática : pecado. Não vejo vantagens nisso, pois noto que tal procedimento apenas serve para alienar ainda mais o desestruturado homem moderno.
Como não se fala em pecado, nessas celebrações que tenho frequentado, obviamente não se fala em confissão e assim , chego a pensar , as vezes, que pecado e confissão não mais existem ou são considerados como obsoletos ou desaparecidos. De outro lado, vejo lembretes para confissão comunitária, sob o nome de rito penitencial e então, trocando idéias com aquele meu amigo que entende barbaramente de religião, diz-me ele que essa confissão comunitária pode perdoar os pecados veniais, mas se estes também são perdoados por um simples ato de contrição individual, qual a necessidade ou vantagem da absolvição coletiva? Então me lembrei que o Sumo Pontífice ainda recentemente ressaltou a necessidade da confissão individual como única forma normal de se obter o perdão dos pecados graves. Assim , parei de meditar : o pecado continua existindo e só pode ser perdoado - se for grave ou mortal- através da confissão individual.
Notei então, em reflexões paralelas, que o número de pecados graves aumentou assustadoramente e o número de confissões diminuiu bastante. Pode-se explicar por aí, como os pecados , cristalizados em perversidades aumentaram no mundo, não querendo dizer com isso que nos séculos passados elas também não existissem . O que pretendo dizer é que as perversidades se popularizaram, graças aos modernos e poderosos meios de comunicação e assim propagadas como simples e corriqueiros fatos, podem constituir motivação para o homem degenerado e sem brio. Portanto, o pecado não desapareceu , porém camuflado, sob todas as formas possíveis e imagináveis campeia por todos os cantos. E não se falando em pecado e em confissão reparadora, naturalmente procedemos como o avestruz que esconde a cabeça em face do perigo.
Imprescindível, pois, voltar a ensinar às crianças e adolescentes os ensinamentos religiosos, dando ênfase aos esclarecimentos sobre o pecado, suas formas e , primeiramente, sem dúvida, recomendando o emprego de todos os meios para evitá-lo. Mas, se eventualmente, cometido, em decorrência da própria fraqueza , esclarecer que a confissão sacramental pode expungi-lo. E, as homilias e pregações semanais não devem deixar , vez ou outra, de relembrar que a confissão individual é necessária para o perdão das faltas graves, sendo como sacramento , benéfica ao aperfeiçoamento espiritual. Não se esquecer , outrossim, que, para os católicos, a confissão é obrigatória ao menos uma vez por ano, conforme o segundo mandamento da Igreja.
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