Usina de Letras
Usina de Letras
24 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63523 )
Cartas ( 21356)
Contos (13309)
Cordel (10366)
Crônicas (22590)
Discursos (3250)
Ensaios - (10779)
Erótico (13603)
Frases (52014)
Humor (20212)
Infantil (5653)
Infanto Juvenil (5010)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141412)
Redação (3380)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2445)
Textos Jurídicos (1975)
Textos Religiosos/Sermões (6396)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
cronicas-->Beijo roubado -- 27/02/2004 - 14:02 (Manoel Carlos Pinheiro) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Beijo roubado

Ninguém lembra quando começou a prática que se consagrou como costume.
Sempre que alguém muito importante visitava a escola, o mestre-sala conduzia a porta-bandeira e ela aproximava o estandarte da figura ilustre.
Em sinal de respeito, o visitante beijava o símbolo da escola.
Quando os desfiles passaram para a Presidente Vargas, as autoridades começaram a frequentá-los, afinal não deixava de ser uma boa forma de caçar votos.
O governador da Guanabara compareceu ao desfile.
Na vez do Império Serrano, por orientação do Diretor da escola, o casal levou a bandeira até o governador que, ignorante quanto aos costumes do povo, nada fez.
A platéia gritava: - beija! beija!
E nada de o governador entender.
Canelinha, o grande Canelinha, rodopiou, conduziu a porta-bandeira de tal forma que a bandeira roçou a boca do governador.
A platéia delirou.
Décadas depois, eu sempre me deliciava com o brilho dos olhos e o sorriso tímido de Canelinha toda vez que alguém lembrava a façanha.

Manoel Carlos Pinheiro
http://www.agrestino.blogger.com.br/index.html
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui