Usina de Letras
Usina de Letras
17 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63337 )
Cartas ( 21353)
Contos (13304)
Cordel (10362)
Crônicas (22580)
Discursos (3249)
Ensaios - (10717)
Erótico (13596)
Frases (51865)
Humor (20198)
Infantil (5632)
Infanto Juvenil (4968)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141349)
Redação (3361)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1968)
Textos Religiosos/Sermões (6370)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
cronicas-->Beijo roubado -- 27/02/2004 - 14:02 (Manoel Carlos Pinheiro) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Beijo roubado

Ninguém lembra quando começou a prática que se consagrou como costume.
Sempre que alguém muito importante visitava a escola, o mestre-sala conduzia a porta-bandeira e ela aproximava o estandarte da figura ilustre.
Em sinal de respeito, o visitante beijava o símbolo da escola.
Quando os desfiles passaram para a Presidente Vargas, as autoridades começaram a frequentá-los, afinal não deixava de ser uma boa forma de caçar votos.
O governador da Guanabara compareceu ao desfile.
Na vez do Império Serrano, por orientação do Diretor da escola, o casal levou a bandeira até o governador que, ignorante quanto aos costumes do povo, nada fez.
A platéia gritava: - beija! beija!
E nada de o governador entender.
Canelinha, o grande Canelinha, rodopiou, conduziu a porta-bandeira de tal forma que a bandeira roçou a boca do governador.
A platéia delirou.
Décadas depois, eu sempre me deliciava com o brilho dos olhos e o sorriso tímido de Canelinha toda vez que alguém lembrava a façanha.

Manoel Carlos Pinheiro
http://www.agrestino.blogger.com.br/index.html
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui