Precisamos elogiar, incentivar e valorizar a juventude. Essa a forma indireta de combater os defeitos, as imperfeições da idade e, talvez, a maléfica influência das drogas e demais vícios. O jovem tem o mundo pela frente e, no apogeu da força física, da beleza, da inteligência, perquire o universo infinito acalentando ideais nobres e elevados. Aspirações de conquista, saber, glória, amor, perfeição, triunfo são predicados da juventude sadia, criada e educada com todo carinho pelo pais e preceptores.
O país que se dedica à formação dos jovens com toda atenção e desvelo, preparando-os para os embates inevitáveis contra os corruptos, os traficantes da podridão humana, sem dúvida, progride, avança pelos caminhos da modernidade. Infelizmente, proteção e educação adequadas estão faltando aos jovens deste imenso Brasil. A ausência de correta formação se faz sentir tristemente pelo avanço do terrível vício das drogas, que destrói ou macula o físico, a mente, impedindo o florescer dos grandes ideais, pois a simples vontade de estudar ou trabalhar é abalada.
Mas desejamos escrever sobre o lado bom e belo da juventude. Da sua força e dos seus ideais. Sobre essa juventude forte, corajosa, destemida, que obedece, por exemplo, Ã s legítimas autoridades de um país e parte para uma guerra terrível, em lugares longínquos, inóspitos, desconhecidos, pronta para sacrificar a própria vida que apenas começa a despontar! Aí está um dos seus valores, a pujança dos ideais juvenis! Ela enfrenta o perigo destemidamente, sempre trazendo na mente as nobres causas da batalha, o espírito sublime de cumprimento do dever! Lembramos também da juventude de que se sacrifica nos estudos. Horas, dias, semanas, meses e anos debruçada em livros (Ã s vezes ininteligíveis), confiante na realização de um ideal, na concretização de um sonho! Precisamos ajudá-lo a continuar a ser a força viva da nacionalidade!
Para tanto, é imprescindível dar bons exemplos, cortando os desvios que a fraqueza ou a maldade nos impingem. E, neste assunto de educação e formação juvenil, ninguém melhor do que a Igreja, mestra de todos os tempos, se encontra em condições de ajudar. O Estado também pode e deve colaborar, recrutando mestres e professores competentes, probos, não se olvidando de os remunerar condignamente.
Finalmente transcrevemos o significativo verso do poeta português Tomaz Ribeiro: "Que idade florida e bela / a dos vinte anos! Não é?"