A frugalidade de uns poucos dias, vai amenizando a amargura de outros tantos;
Nos deparamos com tanta que nos desgosta, nos enerva.
Os desencantos da vida vão nos deixando amargos;
Mas isso é mal, para nós e para o próximo;
Necessitamos nos libertar das coisas negativas;
Salutar é mesmo na dor, na decepção, não nos ensimesmar, sorrir, acreditar em alguém, que possamos dialogar, confiar, repartir nossas angústias e interrogações existenciais;
Apelar à última gotinha de esperança e forças renováveis dentro de nós;
Desabrochar, ainda mesmo que tardiamente, renascer;
Mesmo guardando lá no recóndito, a angústia de dias e mais dias roída por uma saudade, de uma bela ilusão, de alguns desapontamentos pessoais;
De desenganos ou tortuosidades sociais;
Não envenenemos a vida dos outros com nossas amarguras;
Esforcemos-nos para mesmo sofrendo, transmitirmos alegria e paz;
Saiamos da torre de marfim;
Não fixemos e nos torturemos com imagens definidas de nós mesmos;
E sempre estendamos a mão a quem necessita de nós;
Com desprendimento e fraternidade,
Ao sermos úteis, enriquecemos interiormente e somos mais.
