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cronicas-->Sobre: O Circo, o Bicho e a Festa -mscx -- 10/08/2003 - 03:54 (m.s.cardoso xavier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O Circo, O Bicho e a Festa. Autor: José Leite Guerra: João Pessoa-Pb. Sem data/sem ficha catalográfica/sem nome de editora. 78 páginas.
Por: maria do socorro cardoso xavier

Em mãos, O Circo, o Bicho e a Festa, exemplar oferecido a mim, pelo editor e amigo Luiz Fernandes da Silva, que inclusive pediu-me para que fizesse um comentário. Aliás este me apresentou ao autor, num evento no Instituto Histórico e Geográfico Paraibano, com o qual trocamos poucas palavras.
O autor poeta paraibano, neste, apresenta um livro de poemas de 78 páginas - mas o que importa não é a quantidade, mas a qualidade. E esta, o livro a possui em estética e essência. Vestido de uma linguagem metafórica, poemas extraídos do terreno movediço das urbes em crise, - no qual o autor caricata a aridez das relações humanas, o imediatismo, o lugar comum da sociedade capitalista.
O livro é embora sutilmente, um protesto contra algo. O mundo, suas idiossincrasias. Que rumo tomar? Enquanto isto...
Poemas ultra sintéticos, alguns quase haicais; que não estressa o leitor, dando um recado simbólico e enxuto.
Situa-se a estética do mesmo, entre o poema moderno convencional, de verso livre, ao concretismo de efeito visual.
O título lembrou-me por associação de idéias ao "pão e circo", estratégia do histórico império romano, para alienar a plebe urbana, dos reais problemas sócio-económico-político, porque passava aquele mundo agónico.
O autor falando com auto-prazer de editar este livro, frisa em suas considerações inciais: "...Por isso, me alegra, como poeta, em deixar que este livro se hospede na sensibilidade de pessoas várias, amantes do fenómeno literário, fenómeno capaz de sobreviver às investidas de toda a afronta da tecnologia fria e automática."
Esta passagem nos ajuda depreender a ideologia do autor, - a defesa do valor da literatura ante a sociedade mecanizada.
Destaco, o poema "Equilibrista" que resume e representa os demais, pelo sentido filosófico- existencial do livro:

"O corpo aprumo
sobre os sapatos

Faço meu rumo

Equilibristas
Todos nós somos
Sobre este mundo
Dos inexatos".

Este livro editado com o beneplácito do Conselho Estadual de Cultura do Estado da Paraíba, - cujo relator, conceituado jornalista Evandro Nóbrega, possibilitou a edição do mesmo.
Bom livro. Livro e poemas sintéticos.Comentário mais sintético ainda. Não que isto deva ser necessariamente.
Parabéns ao autor e desculpas.




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