O PIB, uma das medidas económicas para calcular o progresso, talvez seja a sigla mais encontradiça nos jornais diários. O PIB abaixou, o PIB subiu, o PIB estacionou, tal produção corresponderá a 1,0023 do PIB global e assim por diante. Afinal, como simples leitores, precisamos saber o que é PIB, ao menos sinteticamente. PIB é uma sigla que significa Produto (P) Interno (I) Bruto(B). O PIB de um país, portanto, consiste em tudo que é produzido, gerando renda ou riqueza. Quem calcula o PIB brasileiro é o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e nessa operação devem constar numerosos itens, que nós desconhecemos, simplesmente porque seria bastante trabalhoso, quiçá impossível, pesquisar e absorver todos os conhecimentos... O PIB per capita (por cabeça) ou renda per capita de cada cidadão é obtida pela divisão do total do PIB pelo número de habitantes do país.
Se a produção de uma nação concretiza o aumento do PIB, é acaciano concluir que devemos aumentá-la para que o PIB cresça. Como proceder? A resposta atambém não é difícil, mas exige um pouco de reflexão. As fontes naturais de riqueza se encontram na própria terra ou decorrem da criatividade humana: a agricultura, na sua imensa abrangência, a pecuária, a exploração dos minérios, o desenvolvimento industrial, etc. Tudo bem explorado e administrado aumenta o PIB. A situação económica lastimável em que o Brasil se encontra decorre, sem dúvida nenhuma e principalmente, do êxodo rural: 76% da população brasileira vive nas cidades. Na área rural, onde seria fácil aumentar o PIB, pois se poderia plantar, criar, vivem apenas 24% da população. A solução, portanto, para melhorar a vida económica do país é incentivar e criar atrativos para o retorno ao campo (sítios, fazendas - a interiorização), pois já se constatou que o PIB decorrente da industrialização pouco favorece ao trabalhador que luta duramente nos grandes centros urbanos.
Na busca da interiorização não se deve cogitar exclusivamente da controvertida e demagógica reforma agrária. O governo deverá, subsidiar se for o caso, patrões e empregados, oferecendo todo amparo possível para colonos, arrendatários, meeiros e correlatos. Também será de bom alvitre e imprescindível, criar outra medida, o PMI (produto moral indispensável), que todo cidadão deverá possuir, principalmente os dirigentes políticos.
