A `revolução´ proposta por alguns segmentos do funcionalismo público com respeito à aposentadoria integral e à paridade é uma mudança completa nas Relações de Trabalho.

Buscando se esconder atrás de uma Teorização do Direito construída para garantir privilégios à elite eles advogam, em causa própria, contra os interesses da coletividade e pior, dizem, mentindo, estarem defendendo o direito de todos a terem `direitos adquiridos´, preservados.

Não resiste à crítica e se faz indefensável esta proposta.

A luta pelo Direito ao Trabalho e à Justa Remuneração Paritária diz respeito a: Trabalho Igual, Salário Igual... independente de raça, credo ou gênero.

O critério de competência é um diferencial e se define por não ser realmente um trabalho igual. O mais competente realiza-o melhor e com mais produtividade e merece o destaque.

Isto posto, imaginar alguém que na falácia da linguagem `mal dita´ e `mal interpretada´ julga para si receber, aposentado, sem dar qualquer contrapartida à sociedade o mesmo valor que dá aquele que tem que sair de casa, consumir vestimentas, condução, livros para manter-se em condição de produção no seu trabalho é um disparate tamanho que deveria envergonhá-los.

Mas, não é assim.

Alguns brasileiros, funcionários públicos herdeiros de várias benesses na assunção de seus cargos e postos públicos, pouco se importam com a sociedade, com a nação e com os outros.

Riem internamente ainda que vociferem em seu exterior ante o impasse que se cria.

Ou o Brasil vêm atender aos interesses da coletividade ou teremos mais uns 500 anos de privilégios que criam, mais e mais, predadores para aqueles que tratam os outros com ralé ignara.

Enfim, é uma luta entre a Instituição e a Revolução... E, o mais engraçado é que os que pretendem falar na Lei, pregam a `revolução´ rasgando a maior conquista do trabalhador e o interesse comum que deveria nortear o Estado.

Rasgam o lema trabalhista: Igual Salário por Igual Trabalho. Querem, em casa, receber como se à repartição, todos os dias, fossem.