Na volta do Comendador Jaime Favaes de Portugal, quando, antes da viagem, havia morto o amante da esposa e que, também, engravidou-lhe a filha única (esta emparedada em prédio da Rua Nova-Bairro de Santo António, em adiantado estado de gravidez); ele ouvia gemidos da vítima, e, por isso, mudou-se para o Bairro do Recife, onde continuou seus negócios e no exercício do cargo de Presidente da Associação Comercial.
Inclusive, nas reuniões da Entidade, quando perguntavam-lhe pela esposa e filha, ele respondia que levara a primeira para um hospital psiquiátrico, em Lisboa (o que era verdade) e que a segunda ficara em casa de parentes, na Santa Terrinha(o que era falso, já que ele a "enterrara" na parede de sua residência anterior).
Esses dados constam do romance A EMPAREDADA DA RUA NOVA, do escritor pernambucano, Carneiro Vilela.
A propósito, a poetisa Yonne Rabelo, contou-nos que teve um dentista em sobrado da Rua Nova e este disse-lhe - mais de uma vez -, que a filha do Comendador Jaime Favaes estava em parede do consultório dele, defronte à cadeira em que se sentavam seus clientes!
Daí, a referida poetisa disse que ficou com medo de, eventualmente, vir a escutar, também, os gemidos da emparedada, a ponto de procurar outro odontólogo!
