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cronicas-->Amor ao perigo -- 14/06/2003 - 11:41 () Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Hoje vivemos perigosamente. Parece que amamos o perigo. É só observar ou participar do trànsito, agitadíssimo, onde todos têm oportunidade para testar qualidades e habilidades, demonstrando ainda sangue frio, educação e os inerentes aspectos temperamentais, como irascibilidade, violência ou tranquilidade. O trànsito constitui, nas grandes cidades, prova de controle emocional diário e permanente, razão pela qual os participantes dessa contingência são frequentemente acometidos pela "estafas" e "psicoses", síndromes associadas à vida moderna.
O que nos deixa admirados é a volúpia da velocidade, as gritantes irregularidades, o perigo permanente a que somos submetidos, ante a maravilhosa máquina de rodas que, subitamente, parece nos tornar todos iguais, na sofreguidão de chegar ao destino almejado...Exemplos de velocidade e perigo também não faltam. As corridas de Fórmula 1, Fórmula Indy e inominadas outras, para diversos carros e pilotos, além dos lastimáveis e fatídicos "rachas", sem se falar das corridas de motos, em incontáveis circuitos e jornadas, confirmam a procura de emoções fortes, através de perigosos entretenimentos. Mas a atração do perigo não pára por aí. Existem ainda as lutas de boxe, as competições na água, terra e mar, as loucuras dos surfistas, os vóos com asas deltas e assim por diante.
Se nos afastarmos da velocidade e das alturas e nos entregarmos ao deleite cinematográfico, vamos encontrar os conhecidos "heróis" que, "injustiçados", quebram tudo e vencem a todos, como Ciborg, Kung Fu, James Bond etc. e hodiernamente o Super-Homem, Batman, Indiana Jones, Rambo e outros mitos do "quebra-pau". Qualquer um detecta nas histórias desse heróis, o perigo constante e permanente que os mesmos arrostam e superam, é lógico, com absoluta galhardia... Evidente que a enxurrada desses "ensinamentos audiovisuais" torna desprezível o perigo e a "massa social"- despreparada e sem esteio espiritual -, acaba se empolgando e passa a encará-lo com naturalidade e afeição.
E a sexualidade exacerbada com o erotismo gritante e insinuante torna-se um outro perigo para a permanência dos bons costumes ou a integridade dos valores reconhecidos pelas sociedades civilizadas. A família, antiga "célula social", desagrega-se a olhos vistos, porque hoje - mais do que nunca -, vivem-se e amam-se as emoções, o perigo das ligações e encontros clandestinos. Como nos afastar ou defendermo-nos do perigo? Filosofias são vasculhadas, mas a única esperança de recuperação, cremos, somente se poderá encontrar na misericórdia do Ser Supremo, que asperge suas graças a favor do todos ungidos que fomos pelo divino e inexcedível holocausto.

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