Usina de Letras
Usina de Letras
13 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63268 )
Cartas ( 21350)
Contos (13302)
Cordel (10360)
Crônicas (22579)
Discursos (3249)
Ensaios - (10693)
Erótico (13594)
Frases (51791)
Humor (20181)
Infantil (5607)
Infanto Juvenil (4955)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141325)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1966)
Textos Religiosos/Sermões (6359)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Textos_Religiosos-->O POBRE DE ASSIS -- 04/10/2006 - 16:13 (ANTONIO LUIZ MACÊDO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O POBRE DE ASSIS

Francisco manifesta uma inclinação impetuosa que há de acompanhá-lo até a morte: a sede da solidão. Era uma solidão habitada por Deus e governada pela paz.
As visitações extraordinárias que tinha recebido, despertaram em Francisco um desejo ardente de estar a sós com o seu Senhor.. Seus olhos eram poços de saudade e sua alma era um abismo insasiável chamado sede de Deus. Quando a alma humana foi profundamente seduzida por Deus, adquire asas do tamanho do mundo e, para estar com o seu Senhor, é capaz de transpor montanhas e mares, é capaz de percorrer cidades e rios.
Mas a alma não tem o mesmo estado de ânimo em todos os momentos. Francisco agora é frágil como o cristal. É capaz de alcançar uma estrela ou de fugir como um desertor. E diz pra Jesus: "Tu sabes que eu sou uma folha seca ao vento. Cobre-me com tuas asas. Calça meus pés com sandálias de aço e não permitas que o medo se aninhe no meu coração."
A brancura da neve, o azul do céu, o poder das montanhas brancas e a força da tempestade lembravam Deus. Francisco sentava-se contra a parede da gruta, curvava-se até apoiar a fronte nos joelhos e ficava absolutamente quieto durante horas. O Pobre entrava no último quarto do seu ser e aí nesse recinto fechado, Francisco abria-se para Deus e Deus se abria para Francisco. Ele acolhia Deus que se abria e Deus o acolhia na sua entrega.
Ficava assim muitas horas, submerso nas profundas águas divinas.
Até que um dia Francisco estendeu as asas, recolheu todas as suas paixões por seu Amor Crucificado, e lentamente, muito lentamente, o Pobre de Assis foi penetrando nas órbitas siderais. Afastou-se como um meteoro azul, até perder-se nas profundezas da eternidade.
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui