Pedro e Sônia discutiam o melhor caminho a seguir. O primeiro extremamente dedicado às leis divinas, seguia o caminho do bem. Sônia mais arredia não acreditava em milagres.
Conversavam sobre o tema, e Sônia dizia que sonhava ser rica. A vida que levavam era tranqüila e cheia de lutas, e que tivera um sonho na noite passada e estava propensa a aceitar os préstimos de um anjo, que lhe oferecia ajuda.
No sonho, alguém lhe oferecia rios de dinheiro e muita fama. Era tudo que precisava para ser feliz, e aceitou.
Pedro então pergunta se ela era feliz no sonho?
Tive momentos de felicidades, mas tive que dar minha alma e praticar o mau. Eu fraquejei por amor ao dinheiro, e vivia em desespero por tantas maldades cometidas. A última foi quando um anjo chegou e exigiu como paga a minha alma. E quando morria, acordei.
Pedro, na sua fé, demonstra que para tudo existe um preço. Ele como um bom guerreiro sabe que os anjos e os demônios disputam a mão do desesperado.
Quando alguém diz: “Deixa que eu te ajude”, é sinal que um dia vai cobrar.
Mas quando alguém diz : “Eu te ajudo”, fala com o coração e apenas com o interesse de socorrer.
As palavras são as mesmas, mas os aliados diferentes. Está claro!
Assim aprendi a noção das palavras. Que para ter paz é preciso ter fé. Que toda vitória deve ser dedicada a Deus. São dois anjos querendo a mesma alma. Temos que ter inteligência para distinguir, quem é o anjo, quem é o demônio.
