Do Olimpo os deuses desciam
e junto aos homens viviam.
Comiam, bebiam, iam à guerra,
Na frente, coragem daquela gente.
Que fé tamanha os movia.
Cada um tinha certeza que ali um
deus havia.
Um deus que ninguém via.
Mas tudo que acontecia,
Era esse deus que fazia.
Já no tempo dos Romanos
Outro Deus dos céus descia.
E como os deuses do Olimpo,
Junto aos homens vivia.
Um Deus homem, agora sim, existia.
Que pena que ninguém o via!..
Tamanha contradição nunca no mundo
existiu.
Adoraram, de joelhos se prostraram diante
de deuses que não havia.
E quando um Deus, ao homem igual, à essência
humana tal qual, a personificação de um Deus
do Olimpo, mas agora real, divino celestial.
Entre nós andou.
O mundo não acreditou. Que Pena!...
Os deuses romanos amavam, guerreavam,
ajudavam seus seguidores, davam-lhe força, coragem.
Só que ninguém os via,Viviam na fé que os movia.
Quando outro Deus aqui aportou.
Aos homens se mostrou, igual a eles ficou.
O homem não foi capaz de ver o que estava a acontecer.
Que pena!....
O Império Romano apegado às suas crenças.
Entregou para os judeus aquele Deus.
E ainda lavaram as mãos, como a dizer.
Se é Deus, é dos Judeus.