Tempo! Tempo!
Tempo de quê?
Que bom seria se outro tempo chegasse.
Tempo de depor as armas.
De ao invés de guerrear, sair por aí
Não como soldados a marchar.
Soldados a cantar o hino de voltar.
Mãos a acenar, vazias.
Mãos, a chegar, sem presentes,
Sem ouro, sem riquezas.
Só mãos a anunciar outra forma de chegar.
Ouro, dinheiro, riqueza deixaram de ser
Condição essencial.
Vão continuar a existir para nos servir.
Mudou a posição.
O homem aprendeu a se dar valor.
Obrigado Senhor!
A caça virou caçador.