Não devemos fazer ou desejar aos outros, o que não queremos que façam ou desejem para nós mesmos. É uma regra de ouro contida nos Evangelhos de Jesus Cristo.
Pois como é sabido, do mesmo jeito que medirmos, seremos medidos, da mesma forma que julgarmos, seremos julgados, nos ensina Jesus. Essa maldade que temos no coração, que nos leva a buscar o mal para os demais, carece de identificação e permuta por mais compreensão.
Nós estamos tão ligados nas atividades prazentes, daquelas que nos insensibiliza a alma, que nos tornamos duros de entendimento. Da mesma forma que os sacerdotes não conseguiam discernir o surgimento do Filho de Deus, o verbo que se encarnara e que tiraria o pecado do mundo, não podemos acreditar nas mudanças das estruturas que ocorrem na atualidade.
Jesus veio para que todos tivessem vida, em abundância, satisfatória, sem os limitantes irracionais. desarrazoados, excludentes e anacrônicos.
Todas as mais de 600 regras contidas no Antigo Testamento, tinham que ser conhecidas pelo povo, que seguia os preceitos religiosos, naquele tempo. Qualquer descuido incorria a pessoa em pecado.
Então Jesus ensinou que é necessário, antes de tudo, amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. E que bastava isso para que se pudesse visumbrar o reino do céu.
Mas quando desejamos que o mal aconteça para alguém, na verdade, pedimos que ele venha sobre nós mesmos. Pois o afeto que demonstramos aos demais é o semelhante ao que temos para conosco.
Quando falam em deuses, ofensa a preceitos, necessidade de sacrifícios e punições, esquecem que o próprio Cristo, com seu sangue, lavou os pecados do mundo. E que Jesus vive em nosso coração, em nossa mente, nos orientando no proceder.
Que possamos nos afastar das obras estéreis das trevas, denunciando-as, e que deixemos de sentir vergonha de dizer o que fazem às escondidas.
É necessário que abandonemos, com urgência, as obras dos instintos egoístas: a ira, raiva, a idolatria, a feitiçaria, maldade, maledicência e palavras obscenas que nos saem da boca. Precisamos parar de mentir uns para os outros.
E por fim, meus queridos irmãos, recordemos que os homens não se tornam justos pelas obras da Lei, mas somente pela fé em Jesus Cristo. Podem ter certeza.