México, 10 abr (RV) – O bispo auxiliar de Cidade do México, Dom Marcelino Hernández Rodríguez, advertiu os deputados do Distrito Federal que, se votarem a favor da legalização do aborto, serão excomungados, no momento da morte do primeiro bebê ocorrida sob a nova forma da lei.
Segundo informa o site pró-vida "LifeSiteNews.com", o prelado explicou que a Igreja não precisaria emitir uma excomunhão explícita, uma vez que as ações que levam à legalização do aborto colocariam, automaticamente, os legisladores fora da Igreja.
"A pessoa se excomunga a si mesma; não é a Igreja que vai por aí procurando as pessoas que cometem erros, para cortar-lhes a cabeça" _ explicou o bispo.
O prelado sublinhou também, que "a vida não é um assunto sujeito a voto".
A legislação atual permite o aborto no Distrito Federal mexicano apenas em caso de violação e perigo de morte da mãe. Caso o projeto de lei seja aprovado, o infanticídio no seio da mãe seria praticamente permitido por qualquer motivo, pois bastaria que a mulher afirmasse que o novo ser "interrompe seu projeto de vida", para que se tornasse lícita a eliminação desta nova vida nascente. (MZ)
Obs.: Para os católicos que defendem o aborto, eles são automaticamente excluídos da Igreja (excomungados), sem necessidade de nenhum ato do Papa ou de algum bispo. A defender a morte de bebês no ventre materno, o sujeito está excluído da Igreja ipso facto, como prevê o Código de Direito Canônico (F.M.).
