Hoje, com pleno domínio sobre a noção, posso concluir quanto meus pais, em 1939, sabiam, conheciam e temiam as crimonosas práticas do sexo sobre crianças. Lembro-me que sofri física e psicologimente imenso por causa do "terrífico papão" que então atormentava todos os progenitores com um mínimo de precaução ao redor de seus rebentos.
Não fosse eu naturalmente um rebelde fisicamente bem dotado e teria chegado aos 18 anos sem ter fruído o delicioso amplexo de uma mulher inflamada de cio. Todavia, só depois dos 25 anos, é que a crista de galo, até aí ceguinho de todo, começou a ganhar autêntica cor e se entumeceu em risco de rebentar.
Crimes sobre crianças?! Aqui, sem mais considerar fosse o que fosse, os criminosos seriam sem mais delongas eliminados através de injecção letal sem mesmo saberem o que lhes ocorria. Não tenho espécie alguma de contemplação com quem maltrata sexualmente crianças. Tal como a natureza elimina radicalmente o que lhe perturba a harmonia do ciclo, também a nefasta pedofilia seria eliminada.
Eu, que considero uma benção a pena de morte para os crimes hediondos - sou pela conservação da vida em penitência física e espiritual a tal tipo de criminosos - abro a excepção para os pedófilos, ainda que preciso fosse cozinhá-los, comê-los e depositá-los na sanita. Da massa de suas ossadas construiria permanentemente o templo da evidência em todas as praças da existência humana sob a seguinte legenda: eis a história sem nome.
António Torre da Guia
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