Há um gosto de lágrima
que escorre com o tempo,
pelo rosto
suaviza...
transforma todo torpor em medo!
Não dirás quem eu sou
não realizas tua essência
vivemos em mundo doente,
seu choro é contido
e a lágrima
suplica decência...
em meio a ausência.
Nos perdemos,
sem sentidos
confundimos sentimentos,
transformamos nossos sonhos
em ódio, rancor, pesadelos...
A um gosto de lágrima
perdido em sua inocência,
se eleva entre fatos,
nos mostra, confusão e clemência...
tranforma todo este medo do mundo...
em meu corpo,
sentindo apenas calor e dormência....