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Teses_Monologos-->Agiotagem Internacional -- 08/05/2002 - 09:34 (Domingos Oliveira Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


A agiotagem internacional está dominando o mundo globalizado. E o assunto, mais uma vez, veio à tona por conta das eleições no Brasil. O Lula, que continua encabeçando as pesquisas de opinião, voltou a preocupar os grandes investidores estrangeiros. Volta à cena a história do barbudo que come criança. Há o temor de uma provável vitória do candidato do PT à presidência da República.

A preocupação não é com o bem-estar da população. Ao contrário. O temor é que a economia brasileira volte a crescer. Que haja um considerável aumento do nível de emprego, da melhoria da distribuição de renda, do aumento da consumo,da produção, das vendas, da arrecadação de impostos e da queda dos juros. Aqui está o problema.

Para os agiotas internacionais, juros baixos é pior que uma infecção generalizada. O que seria bom para a economia brasileira, na verdade, torna-se péssimo para os especuladores estrangeiros. Daí a indevida interferência nas questões nacionais, para afirmar, com ares de especialistas, que se a oposição vencer às eleições, o risco-Brasil tenderá a aumentar. Com base em que? Em boatos. Em mera especulação.

Como se o Brasil pudesse ser equiparado a um volante de loteria esportiva. Em que todo mundo dá o seu palpite, e faz a sua aposta, torcendo para que seus times preferidos sejam vencedores.

Tratam-nos como se fôssemos o quintal de suas casas. De casas bem antigas, onde no quintal haviam barracos para alugar e aumentar a renda do proprietário. Quintal onde ficavam as latrinas que serviam para atender às necessidades fde seus moradores.

Dizem os jornais que o mercado financeiro não esconde sua preferência pelo candidato José Serra. Já as lideranças do PT querem que o Congresso Nacional aprove moção de repúdio ao banco Morgan Stanley e à corretora da valores mobiliários Merrill Lynchh por aconselharem os clientes a não aplicarem seus recursos em papéis brasileiros. Não acho que seja por aí.

O Brasil não é “esta coisinha” como diz o Lula. Pode até não ser mesmo. Mas que tem muita gente achando que é, não tenho dúvidas. E não é somente “a coisinha tão bonitinha do pai”, como diz a música bem popular. O pior é que tem gente trabalhando para que ela seja a coisinha tão bonitinha e cobiçada pela turma do Tio Sam.

Do contrário, teremos que aturar visitas de atores americanos, como foi o caso do Morgan Freeman que, esperando para ser recebido em Palácio, e achando que estava demorando muito a audiência, segurou seus órgãos sexuais, olhou pra o relógio e fez mil gracinhas para os jornalistas, como se estivesse na casa dos artistas ou na cada da mãe Joana.

Está mais do que na hora de o Brasil resgatar sua dignidade e assumir seu papel relevante no cenário internacional


Domingos Oliveira Medeiros
Rep. – 08 de maio de 2002
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