
O tempo me espia pela janela
Os ponteiros do relógio não param de girar
Muitos sóis descansaram na colina
Por um instante me vejo afoito
Ligeiro correndo atrás de borboletas
Abro a cortina do tempo, conto os ventos
Sessenta janeiros...
É primavera que passou,
aurora que se foi há anos...
|