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Teses_Monologos-->Estação das Águas -- 31/03/2013 - 15:41 (Adalberto Antonio de Lima) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

 

Créditos da imagem: pt.mongabay.com

O xixixi da chuva fina quebrava suavemente o silêncio da madrugada.  Gotas miúdas caiam, escorriam para o rio que corre para o mar além das Minas Gerais. Naquele tempo chovia, o sol se escondia semanas a fio, quase mês, e o rio transbordava. Os meninos se banhavam nas águas barrentas com as vergonhas de fora. Não tinham maldade. A infância era tão ingênua e bela como as flores que as meninas colhiam para enfeitar o presépio do Menino-Santo. Era estação das águas. Vinha a chuva abençoar o pasto, trazendo berro de bezerro novo. A  jitirana espalhava suas flores deixando a mata em tom azulado. A lagoa enchia e depois vazava para o rio e o rio deixava peixe na lagoa. O trovão trovejava e trazia a coalhada escorrida, escorrendo numa bola de pano pendurada no travessão da casa. 

 

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