Escrevi o texto abaixo, sobre a Beleza, em setembro de 2003. Recentemente vi na televisão, no canal Escola da DirecTV, uma reportagem do Discovery Channel, abordando esse tema. Qual não foi a minha surpresa, ao constatar que o conceito por mim emitido coincide com o do programa! Ou seja, a Beleza existe por si e sua manifestação ocorre por meio da interação do Homem com o ambiente. Embora cada ser humano possa interagir de maneira diferente com o objeto de sua admiração, cada um sentindo a sua própria beleza no objeto, é a Beleza pré-existente que está se manifestando com essa interação.
O que é a Beleza? Existiria por si só? Independe de quem a sente? Como se manifesta?
Por meio dos olhos por onde percebemos as formas, as cores, a luz que nos é transmitida?
Pelo tato que nos permite sentir a textura, além da forma, das dimensões, das proporções?
Pela audição que nos expõe aos sons da Natureza, às melodias, às harmonias que fluem
através dos privilegiados músicos e compositores?
Nos gestos e atitudes de amor, de carinho, que podem alterar sentimentos, provocar alegria, momentos felizes, emoções vivificantes?
Penso que a Beleza surge espontaneamente na Natureza ou se manifesta por meio do homem, usando-o como veículo. Porém para que possa ser percebida , é preciso que haja uma mente capaz de sentí-la através dos sentidos, o que implica que cada um terá a sua própria Beleza, já que a percepção dos sentidos é própria de cada indivíduo.
Assim, a Beleza existe por si só e permanece latente na infinita fonte, ao lado das virtudes, aguardando oportunidade e meios para se manifestar.
