Ele discutiu com a linda e santa mulher, então lembrou-se da Meretriz, cobre tudo,mas esta já estava noutra e resolveu dar-lhe com a porta nas fuças.Sempre a mesma historiazeta...que era um infeliz, que nada podia fazer, pois não era autónomo,que era de fundo bom, que mereciam mais ele e a linda Jerimu...
- Ora pensa bem,ó enfermo do amor!Se a tua Jerimu aguentou raios e caracoletas e nada fez, por que é que ainda estás preocupado com a senhora da verdade?Cá para mim isso é Amor!Fica lá com a tua querida e não me venhas com mais delongas.Canta-lhe umas canções de ninar, ensina-a a jogar ao bicho e faz-lhe um cafoné de vez em quando, sem magoar...meigamente!Verás que serás muito mais feliz, afinal vós falais a mesma linguagem e cobri-vos com a mesma mantinha!E se quiseres patrocinar a minha banda, agradecida, porque sei separar o trigo do joio...e sempre acreditei que o final---mente era este, como o de todas as histórias a três,à excepção do Dona Flor e seus dois maridos, onde um tinha "batido a bota"e era/estava, com ela, apenas na sua imaginação.Esse não tinha ninguém, a não ser um grande poder sensual, ao qual ela correspondia na perfeição!!!Qualidade de vida!
O restante que se vê por aí, acaba assim(esta é a tese)...sempre com a esposa(eleita e mãe dos seus filhos, pura...)pois mais vale um pássaro na mão que dois a voar...
A não ser que saibam cozinhar, lavar e passar a ferro...então vivem autónomos e não precisam delas para nada!
Afinal, o melhor é cada um viver na sua casinha...apesar de não sermos ilhas, claro!
Isto dos afectos é uma chantagem com laivos de cobardia...nunca chegamos a ser fieis a nós próprios!Esse é o cerne da questão...e não há tese que o demova, apesar das múltiplas desculpinhas que arranjemos!
