Execuções à Moda Cubana. Um Negócio da China ?
(por Domingos Oliveira Medeiros)
Deu na imprensa. A Anistia Internacional constatou que a China é o país que mais executa pessoas, no mundo inteiro. Só em 2001, teria sido responsável por 80% de todas as execuções ocorridas no mundo.
Há casos de pessoas julgadas, condenadas e executadas em apenas dez dias. Rapidez e eficiência. As acusações mais comuns referem-se a latrocínios, corrupção, estupros e tráfico ce drogas. E há questões menores, como a emissão de cheque sem fundos e a quebra da quarentena, na questão da “gripe asiática” que assola aquele país.
Os prisioneiros são humilhados e mostrados ao público em veículos abertos, trazendo amarrado ao pescoço a identificação do crime. À gente da televisão, são executados com um tiro na nuca. A família do condenado é obrigada a pagar pela bala utilizada.
Não ou a favor da pena de morte, de modo geral. Mas que dá uma pontinha de inveja, isso dá! Talvez a perpétua, com trabalhos forçados, aqui no Brasil, poderia trazer bons resultados. Fico a imaginar o que uma mudança desta natureza causaria.
Primeiro: o problema do excesso de população carcerária, iria, no mínimo, duplicar. Mas teria a sua compensação: ampliando-se o número de presídios, veríamos aumentada a oferta de empregos; tanto na fase de construção, como ao seu término, para preenchimento de vagas para a administração e operacionalização do sistema. Poderíamos esperar, também, um crescimento na venda de aparelhos celulares, o que seria bom para impulsionar nossa economia.
Provavelmente, reduziríamos o volume de remessas de dinheiro ilegais para o exterior; acabaríamos com os boatos responsáveis pelo sobe-e-desce da moeda americana e do risco-Brasil; daríamos um basta Às ações imputadas ao crime organizado, entre outros.
Já posso ver as pessoas em cima de caminhões (trios elétricos), engravatadas, desfilando pelas principais ruas das grandes cidades, sob a euforia e aplausos da população eufórica, gritando palavras de ordem do tipo: fora ladrões! Confisco, nunca mais! Deixem os aposentados em paz!