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Poesias-->Vivendo de Adeus -- 07/12/2004 - 09:04 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Ordeno meus pensamentos,

onde toca o tango,

faço uma pedra

bem afeiçoada,

pedra bem ao gosto,

amarrotada pelo tempo,

esquecida no embrulho

da montanha.



Pedra que me faz pedra,

gente que me atiça adiante,

com fagulhas de ardósia,

criam uma moldura azul-afogueada,

e fazem

passos de um só homem

de uma vontade sem levantes.



Na vida,tudo amarroada!



Procuro lembranças dela

no pôr-do-sol,

onde desfila na vitrine

das despedidas.



Mas, se hoje sou eu que me perco

de saudade e sem vida,

a procura da moldura dela,

amanhã será você,

a procurar a verdade de tudo.



Mais virá tarde:

virá pedra sob pedra,

na ardósia da vida,

onde nada restou, senão pó,

de nosso grande amor gratinado

de só de adeus - sem Deus -

disso só viveu!

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