Tempo pouco tempo e pouco a dizer. Me chamam do outro lado de lá. São vozes conhecidas, outras,não. São imagens diformes que me clamam, umas permeáveis outras tocáveis.
Se é hora ir, é hora de partir. Já não sei como me chamam: de colonial ou parcia.
Mas sou dividido em duas partees. Uma do sim, outra do não.
Não faço moda e meu Natal é de ano inteiro. Faço festa o ano inteiro. Mais um dia sim, outro não sou irresistível e vou a uma Igreja. Bem pobre e colhida por sacerdotes humildes. É ali que se perdoam os pecados.
E tenho muitos, participo de todos até agora inventados. Mas escondo a maioria por vergonha, pois namoro a filha do tal sacerdote.
Ele perdoa, mas quando vou a casa dele, fica com um pé atras.
Por isso sou figurino de todaa as horas. Hora sim, hora não, pergunto que tempo que vivo.
Se sou medieval sou um pouco tímido prá enfrentar todas essas guerrras.; se sou moderno me precavenho de invenções do espírito, pois cada dia inventam umanova tese superior.
Hoje, apenas divago e nada comprovo. Não tenho certidões, nem parentes.
Fico de angústia em angústia subindo suas escadas.
Não ganho presentes.
O sol me rareia e a luz
me afugenta.
Se sou lobo desalmado,
sou tônico dos desvalidos.
Pois sou até bom e cheio de variedades.
Dou pão para os mendigos e flores para as mulheres.
Sou ambivalente e corrosivo.
Por isso me despeço.
Voou embora às 11 da noite.
Peço informações eou descubro o caminho.
Mas se há espinhos por lá eu sei.
Mas vou assim mesmo.
Em tempo de festa da carne a gente não quer saber de nomes.
Apenas ama o que tem dentro. Se nada tem, a gente inventa.