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| LEGENDAS |
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| Poesias-->Brados de Castela -- 07/12/2004 - 05:05 (José Ernesto Kappel) |
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Querida amante:
parto agora sem perguntas
parto agora com angústias,
parto com desespero.
Se me pergunta o porquê,
digo atravessado:
ao largo passou o meu tempo
e eles revoaram pelo
céu adentro sem marcar dias.
Fiquei eu, passado e obsoleto
ocasional com uma estrada de
três vias:
e nenhuma delas dirigia-se
pro seu coração.
Parto agora.Parto sim.
Vou sozinho e o o desespero
que vivia entre nós, carrego eu
na mula-manca.;
carrego eu, sem rezas.
Fui uma vez
prá nunca mais
tentar ser.
Perdi prá não achar.
ganhei almejos de
saudades e mando um adeus:
segue seu caminho
que eu sigo o meu.
Não há mágica em se deixar.
A mágica estaria se
me alfaiatasse
de rei sem castelo.
Me aviste em alto-mar!
Pelos brados de Castela! |
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