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Poesias-->Rosas de Ocasião -- 07/12/2004 - 05:00 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Uma pétala de rosa:

Foi só o que consegui fazer,

neste dia que sol bate fundo,

e arranha o espetáculo menor

do meu interior.



Calejado de augustos e

esperas. Hoje sou só eu!



Hoje, foi só o que consegui:

chorar de lado,

e tentar entender

que o que começa acaba,

mas o que acaba fica prá sempre.;

como uma espada dourada

cravada no fundo d alma.



Foi uma pétala de rosa

que eu comprei no bar

da esquina

que, nessa época,

vende aguardente

e flores.



Optei por ambas:

estavam juntos demais,

coesas e fincados no

espírito de duas perguntas

e nenhuma resposta.



Andei prá um lado

e para o outro,

como bonde de

um trilho só,

e, me perguntando,

se eu perdi, perdi

avulso.



Tristeza veio na hora,

todo mundo chorou,

mas o tempo passou

agreste e dividido,

e tudo como um mormaço,

adendo de suor,

foi esquecido.



E me pediram para falar.

Falar o quê?

Se não há sentido nem

para festejar,

nem prá chorar?



E disse um proverbista

de ocasião:

o que tem hoje

falta amanhã.



Por isso deixe o dia

passar como se nada

houvesse acontecendo

dentro de você.

Finja como uma criança

que surrupia um doce.



Mas, lá fora, reis e rainhas

brindam um dia qualquer,

que não quero nem saber o nome,

porque dele nada me resta:

a não ser a rosa rubra

e uma imagem que o

tempo está levando e

cada dia fica mais longíncua

e brade meu coração

de angústias!



Hoje, meu senhor,

não comemoro nada!



A vida me ensinou

prá deixar passar.



E,se ainda duvida,

visita me coração,

e pergunte pela vida dela.

Todos vão dizer:

já foi...já foi,

como o vento

que carrega o amor!
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