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Poesias-->Esquinas dos Suspeitos -- 05/12/2004 - 10:26 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Hora de errar,

de fingir que as coisas

são do longe,

que a faixa é branca

mas você só pisa no vermelho.



Hora de errar,

entrar e sair,

ponderar, sem pensar,

esquecer,

sem sentir,

que um dia

fui saia dela,

sua imagem viva

espelhada

de pó-de-arroz e

pincéis de cor.



Faço o destino e finjo

que passou de longe, por azar!



Nunca acerto o vivo,

sesmo que ele não se mova.



Pego o que tenho

e passo largo da vida,

dobreada de esquinas

suspeitas.



O amor já não tem caminhos, o que vier

é o sobra da vida.

E de sobras, me sobram

suspeito de amar e querer,

onde tudo se esvai, tudo se sobra.



Se é esta a nossa vez,

dela não há como escapar:

o vento norte é sutil

e prá longe me carrega de novo

prá longe da saia dela,

da vida que é a vida dela,

para amparar os meus escombros

que é presente da vida,

esquecido nas esquinas das avenidas,

solene e só, abordado por néon

onde só a sombra prevalece.
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