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Poesias-->Quem Constrói o Desespero ? -- 05/12/2004 - 10:06 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Sou parte da nesga,

que constrói o desespero,

do início e do fim

das coisas perenes.



Formo a angústia da espera.

Torno o tempo escasso

e volátil.



Sou pária em seus braços,

colisão da ausência.

Sou texto familiar,

moinho espanhol,

palha dos mendigos.



Meu caminho é pedrado de

dúvidas, é

rota de colisão

com a ânsia e a solidão.



Sou administrador de

prostíbulos. Senhor de

todas as abadessas,

donas do prazer

enigmático.



Sou plantonista do aborto

dos sem fins,

dos sem causa,

e sem sombra.



Moro à bessa,

a beira de um rio,

onde falha a segurança,

e brinco de vida e morte

- um caso especial -

sem moralidade !



Meu sol não acende

mais minha vida, e a lua

é quadro lastimoso,

estático,

que não inspira coisas

de amor,

mas só levanta o pó

dos tropeiros da guerra.



Agora, são 11 horas

em minha vida:

hora para caminhar entre

arranhos e

desesperos,

e nadar no vazio

das almas ocasionais.



À você fica o abraço querido:

quando da próxima vez a nos ver,

trás um pouco de cura,

e um formidável abraço

de acalanto !
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