Usina de Letras
Usina de Letras
35 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63497 )
Cartas ( 21356)
Contos (13308)
Cordel (10364)
Crônicas (22588)
Discursos (3250)
Ensaios - (10775)
Erótico (13602)
Frases (51997)
Humor (20212)
Infantil (5649)
Infanto Juvenil (5007)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141399)
Redação (3380)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2444)
Textos Jurídicos (1975)
Textos Religiosos/Sermões (6396)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Ósculo da libertação -- 03/12/2004 - 17:11 (elvira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Quando te abracei

senti um gélido estremecer,

o olhar amarelecer

e aí,constatei

que te ia perder...

chorei!

Na alvura do que foste

na candura do realejo

esforcei-me por não ver...

Agarrei-te a cintura,

aqueci a tua boca,

mortífera de mim...

e com toda a desenvoltura

esmaguei o teu sim...

Acendalha apagada,

furibunda dos ciprestes,

minha eterna amada,

porque tens gestos tão agrestes?

Repeliste meu questionar

pelo ósculo, ao de leve,

que fizeste por trocar

e até disfarçar...

Magoei-me,

nem sentiste...

pelo que me pediste...

Tempo para libertinar,

sonhos para concretizar,

amor e ósculos quentes

para partilhar,

com o mundo

que nos pôs de costas viradas...

senti-me um vagabundo,

nauseabundo,

por perder

a única mulher

que faz de mim o que quer!

Observo o teu cantarolar...

roo-me de inveja

quero-te amar, amar...

nem que por um minuto seja!

Não me digas adeus...

Estou à beira´mágoa,

maldição

Ajuda-me, Deus!

Minha amada

deitou fora meu coração,

porque preferiu a razão

ao dar-me o ósculo

da libertação!

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui