Usina de Letras
Usina de Letras
32 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63698 )
Cartas ( 21374)
Contos (13318)
Cordel (10371)
Crônicas (22595)
Discursos (3253)
Ensaios - (10821)
Erótico (13604)
Frases (52149)
Humor (20225)
Infantil (5679)
Infanto Juvenil (5038)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1388)
Poesias (141140)
Redação (3385)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2446)
Textos Jurídicos (1981)
Textos Religiosos/Sermões (6424)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Sobras -- 02/12/2004 - 14:10 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Voraz coragem,

eis o que não me rareia,

cedros e muros de puro

medo,

eis o que me sobra.



De um lado, sem sombras,

me abato às figueiras

pomposas,

e lembranças as quais

batizo,

em pleno sol morno

de outono,

sem festas de rainhas,

me plaino, descalço, ao

no desafinado ano de 1800.



Rara fuga dos covardes

no absinto da cor:

me volupeio no corcel

e me rendo, indefeso,

às rendas e imprecisas

verdades, - verdades

tontas - calço dos deuses,

e que me acalentam suspiros

de dó:

um mundo só,

que só roda prá seu lado:

foi o que recebi.



Ah! vã esperança de

conquista

neste aval de

memórias semi-mortas!



Cá estou eu, avelado

às macieiras cujo maior

evento é

querer seus lábios

em aviz e mármore puro,

mas quanto acalenta !



Cá estou eu,dissipado,

algoz e dissidente

com puro medo

de voltar a perambular

pelo teu corpo

e voltar a gostar.



E por favor, no amiscar do sol,

não se lembre mais de mim,

e, nunca, augusto,

- rei dos césares -

nunca me deixe!
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui