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Poesias-->A Praça de Quatro Trevos -- 02/12/2004 - 09:47 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Tenho forças prá gastar

tudo prá me consumir,

sou tão grande e tão beato

que faço fé,

em um dia amar a próxima

sombra de amor,mas sem

qualquer hiato.



Tenho crista e pó,

tenho devaneios

e canto em tom menor.;

a flauta descansa

enquanto os corcéis

abrem as pradarias

com seu pó.



Tenho medo disso,

já tenho medo daquilo,

a força de meu medo

reflete até na paz do

paraíso.Incomoda até

os fanáticos e ricos!



Tenho medo de seguir,

tenho medo de parar,

mesmo todo arrumado!



Fui e não me encontrei,

esbarrei no pórtico da brisa,

e me ralei no pó dos antigos,

na memória dos arrimados.



Se sigo,sou santo,

se rezo, perco toda hora -

pelo menos até a seguinte

voz

da morte me arrepia!



Fico na minha

dose, e desafio

os tréus!

Bandeia prá mim

sua fronte sempre ao léu!



Fujo da hora

de badolim excêntrico,

mas só vivo com o gargalo

na boca!



Se tenho tendências?

Tenho!

Fruto do medo,

por isso gargalo

de hora em hora,

até o último galo cantar.



Tenho medo e não

sou mais forte.



Tomo tônico

e, logo,

tranco aspirina

como pão

de farelo, prá não

ser vítima de alguma

trote.



Marquei de dedal

com a garota da

esquina.



Encontro vãos,

cheio de escusos

e traveletes de ocasos.

Não levou a nada

a não ser descobrir

que era pura!



Mas que esquina?

se plaino de vozerau

nas azaléas adornadas,

logo após as nascentes,

onde dormem os frutos

de varal!



Sou pálido,

sou assim mesmo.

Mas nada de árido

contém meu terço.



Se tenho medo?

Tenho tanto medo

que na hora do espasmo,

diálogo de perto,

até com pedras

no meu pedaço!



Vai texto vesgo!

Vai remar à esmo!

Noutro lugar, como é mesmo?

Lá na praça de quatro trevos!
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