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Poesias-->Pra Onde Foram ? -- 02/12/2004 - 09:10 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Há de ser diferente:

cada nascer de sol,

cada descida da lua.

Há de ser diferente,

cada mãos dadas,

cada acalanto,

um pouco de cada coisa

de trás ou de vasto alado.



Há de ser diferente,

mas não se assuste com os tridentes,

a fraqueza de meus costados

o leve pulsar de lembranças

pendentes.



Há de ser diferente,

cada um dentro de si,

cada um de nós remoendo

um novo dia cada dia.



Se assim não for

me cadafalso no vazio,

compro um barril de pedras

e vou breguejar, com alívio,

todas as dores que me pesam.



Se sou diferente é porque

ela foi por mim

e nunca mais a

alcançei, nem com uma

acovilhada vela.

Questão de ponto-de-vista:

você veste sua cor

que eu me brando.;

você avulsa avenidas

e corta ruas

que eu faço o belo canto!



Tinha que ser diferente.

Mas você era de antão

e eu de perdão.

Prá que sirvo eu, então?



Foi simples: perdido

num espaço qualquer,

entre o meio e o lado,

resolveram me dar vida

emparelhado

com os vazios coagentes

e as solidões dispersas,

mas valentes.

Um sequela de pingentes!



Se sou assim é porque sou assim.

Hoje, sinto muito, não rezo,

muito por convicção.

Tenho até medo de pensar

que você somente existiu

pros colos de outros

e nunca me permitiu

sequer aveludar e tentar

suas mãos, como a velejar

num belo potro!



Hoje me acabano.

Sou cordel do povo.

Pois quando passo,nem abano,

minha solidão triste, que

o povo faz dele um completo coro.



Pura tolice!

Prá que foram fazer

de mim, nascer neste mundo,

que é quase todo de puro desprazer?
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